sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

El Rosedal, o Jardim das Rosas de Buenos Aires



A dica de hoje é para quem gosta da natureza. Se estiver programando uma viagem para Buenos Aires não deixe de visitar o “Bosque de Palermo” que é considerado a área verde mais importante da cidade. E é lá que está o EL ROSEDAL, o Jardim das Rosas. Viajei com minhas amigas em um período que favorece ainda mais a beleza do local, durante a primavera. 

As rosas!

Lindo né?

Três meninas elegantes: Jadair, Simone e Rose


O lugar é rodeado por um lago e protegido por uma cerca de ferro forjado. Aconselho passear pelo local sem pressa, apreciando a paisagem que é linda. Já dentro do parque, você encontra o Jardim dos Poetas, onde estão os bustos de importantes escritores de diversos países; o pátio Andaluz; o Pérgola del Lago; a Ponte, de madeira que fica na entrada do parque, projetada pelo engenheiro Benito Carrasco. Mas o que chama a atenção mesmo, são elas: as rosas! O Jardim das Rosas, com seus diferentes canteiros é inspirador. Durante a primavera florescem cerca de 18.000 rosas, com mais de mil espécies. 







O local estava bem movimentado. Encontramos muitos turistas, mas também muitos moradores, que costumam aproveitar bastante os parques nos finais de semana. 






 Aproveitem!!

Um beijo,

Simone Malagoli

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Ushuaia – Fin Del Mundo



Não é novidade que uma das coisas que eu mais gosto é viajar, né? E eu não curto só o fato de viajar em si, amo curtir a viagem dos amigos também. Fico acompanhando e “babando” nas fotos. Bem, recentemente minha amiga Andressa me deixou enlouquecida com a última viagem que fez ao lado de seu companheiro Pedro. Surreal, imagens lindíssimas, paisagens que pareciam quadros. E um dos lugares, para mim, foi o mais especial. Desde que assisti a minissérie “Canto da Sereia”, da Rede Globo, sonho com o Parque Nacional de El Calafate, na Argentina. Algumas cenas foram gravadas lá e na mesma hora que vi na TV joguei no “santo google” para saber onde era aquele lugar fantástico. E o casal esteve lá também. E eu pedi para ela TODAS as dicas, pois quero fazer esse roteiro também. Então compartilho com vocês para se inspirarem. Pode ser uma opção para a próxima viagem né? 



Por Andressa Talon    
              

A partir do slogan FIN DEL MUNDO que o Ushuaia vem se destacando no roteiro turístico de milhares de turistas, literalmente do mundo todo. Pelas ruas de Ushuaia e da parte sul da Patagônia argentina ou chilena, por qualquer atração turística as línguas se confundem, alemães, australianos, poloneses, ingleses, canadenses, coreanos, japoneses estão com suas máquinas nas mãos registrando tudo, assim como a gente.

Vamos lá, do início. Vou te passar aqui o roteiro com as paradas nas cidades para teres ideia de tempo e distância caso queiras ir de carro, o que na minha opinião é fantástico. Somos acostumados com as estradas brasileiras cheias de buracos, radares, serras muitos caminhões e muitas curvas! Ao passar a fronteira, seja na Argentina ou no Chile, as estradas são maravilhosas de trafegar. Como nesse roteiro estamos 90% em região Patagônica, as retas infindáveis permitiam que deixássemos a camionete no piloto automático. Estradas ótimas!

Como adoramos fazer longas viagens de carro, já deixamos uma térmica pronta com sanduíches, frutas, sucos, energéticos, bolachas.... Não paramos para almoçar, apenas para abastecer e ir ao banheiro. Na ida fazíamos em média 750km por dia, para irmos conhecendo as cidades pelas quais colocamos no roteiro até chegarmos ao Ushuaia. (acredite, não é cansativo! Saíamos pelas 8 da manhã de uma cidade e chegávamos pelas 3 da tarde no destino sem cansar, afinal, como já expus acima, a estrada não tem stress, é só reta sem incomodação, aliás a natureza vai modificando a cada centena de quilômetro o que permite sempre tirar fotos e comentar sobre tudo).

Falando sobre essa dica dica da térmica, ela é muito importante, principalmente em viagens como esta, afinal, na medida em que se vai descendo o mapa e avançando para o sul do país, é muito difícil encontrar sinal de civilização. Para se ter uma ideia, posto de combustível tem a cada 300km. É tudo muito seco, parece desértico, não se vê nada, até que a uma altura aparece um posto e uma loja de conveniência, é onde o povo aproveita para comer ir ao banheiro e claro, abastecer. Por isso levamos a nossa comida e não precisamos perder mais tempo na fila da loja de conveniência. Aliás, fila é o que se vê para abastecer, como os postos são raros nas estradas da Patagônia, quando se avista um, todos abastecem.

Falando em combustível, na região sul da Patagônia argentina (pelas cidades de Puerto Madryn, Comodoro Rivadavia, Caleta Olivia, San Julian... até o Ushuaia) o combustível é muuuuuito barato! É de lá que sai o petróleo e se encontram as refinarias para abastecer o país. Eles são subsidiados, então encher o tanque sai barato. A dica nesse caso também é levar galões de combustível e deixar "na manga". Com essa escassez de postos por lá, não dá pra dar chance para o azar.

Levamos dois galões cheios de diesel que ficou na caçamba a viagem toda, ao final dela, quando atravessávamos a fronteira com o Uruguai, na aduana eles apreenderam. Não é possível passar para o Uruguai com combustível, o que é uma pena. (O combustível do Uruguai é muuuito caro, então os uruguaios atravessavam a fronteira para comprar o argentino, e por conta disso eles não permitem). Enfim....

Ainda em informações preliminares, outra dica muito importante para quem vai de carro: Levar o seguro carta verde. Sem isso, pode esquecer a viagem, a polícia de lá, que já tem fama de corrupta e sempre tenta levar o seu dinheiro de alguma forma, se te pararem e vc não tiver esse documento, que é obrigatório no país, vc vai ser literalmente assaltado. Se for de camionete, não esquecer de levar cambão, outro acessório indispensável e obrigatório. A polícia sempre pára pela estrada e pede o seguro carta verde e para ver a caçamba pra ver se há cambão.

Vamos lá:
Partimos dia 24 de janeiro e seguimos em direção a São Borja no Rio Grande do Sul para visitarmos alguns amigos, ali é possível passar a fronteira, mas decidimos ir até Uruguaiana e seguimos para a cidade de Lujan na Província de Buenos Aires. Lujan é famosa pelo turismo religioso, lá se encontra a Basílica da virgem de Lujan como se fosse a nossa de Aparecida, em São Paulo.

No outro dia seguimos em direção à cidade de Bahia Blanca. Cidade bem estruturada, limpa, segura.. muito bonita, moraria lá fácil! Passamos dois dias em Bahia Blanca em um Apart Hotel ( o que é mais uma dica que dou: Ficar em Apart Hotel é muito melhor e mais barato no final das contas. Sempre que possível ficamos em um. Vamos ao mercado e fazemos nossas refeições em casa, sem gastar muito com restaurante, sem contar na privacidade e aquele ambiente mais caseiro).

Depois fomos a Puerto Madryn e nesse trajeto pegamos a primeira centena de quilômetro de apenas reta e mais nada (foto 1). 

Foto 1 - Estrada Patagônica

Puerto MAdryn é uma cidade muito turística e explora muito a praia. Navios atracam com turistas e as casas são muito bonitas perto da praia. Encontramos muitos argentinos e chilenos veraneando por lá. Lá tem muita oferta para aulas de mergulho também.

No outro dia, percorremos mais de 800km (sim, depois de Puerto MAdryn, existem cidades como Comodoro Rivadavia  ou Caleta Olivia mas eram muito próximas de onde estávamos e queríamos avançar mais, então decidimos descer mais o mapa) até chegarmos na cidade de San Julian. Cidade pequena, mas se esforça muito no turismo, (aqui já começamos a colocar mais roupa, o forte vento gelado não deu trégua). San Julian é importante apenas para dormir e descansar, uma noite é o suficiente. Lá inclusive tem uma praça chamada "Plazoleta Heroes de Malvinas", com um jato no tamanho normal e uma estrutura em mármore com os nomes dos combatentes que morreram na guerra das Malvinas. Nessa cidade já estamos em uma linha próxima das ilhas Falklands, ou como os argentinos preferem, Malvinas). É engraçado que por aqui, é possível vermos placas pela estrada com os dizeres "As malvinas são argentinas".

 No outro dia, paramos em Rio Gallegos, na Província de Santa Cruz, é daqui que saíram os "Kirchner". Cidade médio porte, bom para dormir apenas.

A uns 300 km de Rio Gallegos fica a fronteira com o Chile. Essa história de passar fronteira nessa hora é uma "carimbação" no passaporte. De algum modo, e se analisar no mapa, a Argentina perdeu esse pedaço de terra para o Chile, e portanto, para se chegar ao Ushuaia, é preciso atravessar um pedaço do Chile, cerca de uns 200 km, para voltarmos a Argentina e seguir viagem. (A aduana chilena é ,muito chata, a inspeção sanitária é mais rígida.)

E é nesse pedaço de terra chilena que tem o chamado Canal de Magalhães ou Magalhanes como eles chamam. É uma balsa grande, única passagem para carros, ônibus e caminhões, leva em média 40 minutos de travessia e custa 75 reais. (O Ushuaia fica numa enorme Ilha da Província da Terra do Fogo, por isso a travessia pela água).
Conta a história que o nome "Terra do Fogo" veio da época em que um desbravador avistava fogueiras por essa região (feita pelos índios, habitantes do local) e dizia que iria para aquela terra onde tem fogo, a terra do fogo.

Bem, passando a balsa, pegamos 120km do que chamam de rípio, a famosa estrada de chão com muita pedra (foto 2). 

Foto 2 - Estrada de Rípio

Acreditamos ser essa uma "birra" dos chilenos já que essa estrada leva a Argentina novamente. É a parte "chata" da viagem, 120 km em estrada de chão com muita pedra tem que ter um pouco de paciência. Aqui segue-se até a cidade de San Sebastian, onde mais uma vez carimbam o passaporte para voltarmos a terras argentinas e seguir viagem em direção ao Ushuaia.

Em terras argentinas, percorremos mais uns 300km até chegar ao Ushuaia. Nesse momento a paisagem seca  e aqueles retões sem fim dão lugar a montanhas com topo de gelo e o verde da vegetação, é lindo (guarde bateria na câmera para essa chegada). OS enormes rios, as montanhas, o verde, tudo muito lindo e deslumbrante, para se chegar a cidade de Ushuaia tem passar pelas montanhas geladas e esse trajeto é muito lindo.

O Ushuaia é uma cidade com quase 60 mil habitantes, segundo dados do censo de 2010. Organizada e voltada estritamente ao turismo. Muitos hotéis, pousadas, cabanas, restaurantes, bistrôs e um bom comércio atrai milhares de turistas do mundo todo. A alta temporada é no verão: dezembro, janeiro e fevereiro em que é possível chegar de avião, navio e com o carro é mais fácil por não precisar usar correntes e passar por neve na estrada. No inverno até chega-se de carro, o que é mais complicado e de avião (lá tem aeroporto), navio não.

Três lugares fundamentais para se conhecer no Ushuaia:

1) O Parque Nacional: a entrada tem desconto para turistas do Mercosul, o parque é grande, melhor ir de carro. Tem várias estradinhas que dão acesso a trilhas e lagos. Se quiser fazer trilhas o parque oferece de vários tipos como trilhas: fáceis, médias, difíceis de 15 minutos, meia hora, 1 hora.... Mas o ponto alto é a Bahia Lapataia, um lugar lindo, e ali possui uma placa grande escrito "fin da ruta nacional n º 3", ou seja, aquela estrada que pegamos lá perto der Buenos Aires e que percorremos mais de 3 mil km até chegar ao Ushuaia, termina ali. (foto 4) Ou seja, "fin del mundo" meesmo rs.

Foto 4 - Placa na entrada da Bahia Lapataia sinalizando o fim da ruta 3



2) Glaciar Martial: aquelas montanhas de gelo que a gente vem babando por elas desde o momento em que as avista, é possível chegar lá. O Glaciar Martial é um dos maiores, e a chegada até sua base é feita de carro, a estrada é asfaltada até lá. Depois tem duas opções: subir a pé ou pegar aquelas cadeirinhas. Subimos a pé, uns 40 minutos subindo subindo subindo até chegar na parte em que tem neve, É lindo e para nossa surpresa, no momento em que estávamos lá, começou a nevar, um verdadeiro presente da natureza.

3) Passeio pelo Canal de Beagle: Essa é um dos mais importantes. Se forem ao Ushuaia e não pegares esse passeio, é como ir ao Rio e não conhecer o Cristo Redentor rsrsrs. O canal de Beagle é grande e é o que banha toda a cidade de Ushuaia. Para esse passeio tem duas opções: o de 330 pesos (por pessoa) que leva você até a ilha dos pássaros e faz um percurso menor ou o de 600 pesos que te leva até as pinguineiras e leva 6 horas. Fizemos esse, e foi fantástico, já na saída do porto é possível tirar foto de toda a cidade na visão do canal, e por ali a guia vai explicando os locais em que o barco vai passando (ilha dos pássaros, ilha dos lobo marinhos, do farol... até chegar às pinguineiras) ali, ele atraca por uns minutos beem pertinho dos pinguins permitindo que tirássemos bastante fotos. Os pinguins nem se importam. (foto 9)

Foto 9 - Pinguineiras


O barco é confortável, a dica aqui é levar lanche, a lanchonete do barco é muito cara e se aproveita disso já que são seis horas de passeio (sai as 3 da tarde e chega as 9 da noite, que de noite não tem nada, lá começa a escurecer as 11 da noite).

Ficamos no Ushuaia três dias e foi o suficiente, pegamos (com antecedência, com reserva pela booking) uma cabana bem de frente para o Canal de Beagle, vista linda foi fantástico!

Para seguirmos para nosso próximo destino, Punta Arenas no Chile, era preciso fazer o trajeto de volta até a travessia do Canal de MAgalhães, ou seja, carimba passaporte para sair da Argentina e entrar no Chile, pega a estrada de rípio tuuuuudo de novo e fica no Chile e segue para Punta Arenas. (Dica: essa volta sigam as placas que indica BAhia Azul. Quase nos perdemos aqui, porque estávamos na estrada de rípio, com pouquíssima sinalização, o nosso GPS não conseguia localizar a gente direito por essa estrada e tem muitas bifurcações pelo caminho. Então, onde tiver escrito Bahia Azul, segue, que é onde vai levar até o Canal).

Punta Arenas, no Chile não nos impressionou muito, é uma cidade relativamente grande, com arquitetura história e muito limpa, Lá inclusive possui uma zona franca. Um lugar com diversos shoppings o que pra gente não foi legal, percorremos todos os shoppings e não valia a pena, os preços estavam todos em pesos chilenos e não tinha nada que pudéssemos comprar ali que valesse financeiramente).

O Chile é caro. Caro para comer, para se hospedar, nesse país optamos por hostels, com quarto e banheiro privativo, saía mais barato, ou menos caro que um hotel comum. Aliás esse lance de hotéis, só reservamos mesmo antecipadamente a cabana do Ushuaia, no mais, um dia antes de seguirmos para alguma outra cidade, pesquisávamos no Booking ou no Trip Advisor, víamos os preços e os que interessavam, anotávamos o endereço e jogávamos no GPS.

De Punta Arenas, seguimos para Puerto Natales e aqui sim gostamos. Cidade pequena, aconchegante e estritamente turística. Com muitos hoteis e principalmente Hostels. Pelas ruas, só se vê turistas do mundo todo, aliás ouvir inglês ou alemão pela rua já estava ficando bem normal, ela é banhada por um rio e na volta os montes gelados. Ficamos dois dias, e aqui que fizemos o passeio até a considerada oitava maravilha do mundo eleita pelo site VirtualTourist.com que contou com 330 candidatos de 50 países e registrou 5 milhões de votos : Torres del Paine. (foto 5 as torres e foto 6 o parque nacional)

Foto 5 -  As torres del paine

Foto 6 - Parque Nacional Torres del Paine


Para esse passeio, fomos até uma agência de turismo e optamos por deixar o carro no hotel, e isso é ótimo. O ônibus passa no seu hotel, com guia que vai explicando todo o trajeto em inglês e espanhol, entra no Parque Nacional e faz diversas paradas para tirarmos foto. Aliás foto foto foto é o que mais se tira porque é realmente maravilhoso e indescritível a beleza natural que se vê por lá. O ônibus passa para pegar as 7 da manhã e te deixa no hotel pelas 6 da tarde. É um dia inteiro lavando a alma com muita beleza. Aqueles montes de neve, altíssimos, o verde lindo da natureza e os lagos azuis outros verdes, devido ao minério que desce com o gelo quando derrete das montanhas. Quando o sol bate nessa água o azul turquesa deixa a gente extasiado. Vale a pena, e a única frase que sai é "Meu Deus, obrigada". rsrs

De Puerto Natales, voltamos para a Argentina e pela famosa Ruta 40, seguimos em direção a cidade de El Calafate. Cidade turística, banhada por um lago azul turquesa fantástico, com uma importante avenida forte na gastronomia e no comércio. O que atrai milhares de turistas a essa cidade é sem dúvidas o Perito Moreno que fica no Parque Nacional a uns 40 km da cidade. Aquele Glaciar enorme que parece uma avalanche que esqueceu de continuar ou uma onda que congelou é simplesmente deslumbrante. Tem 253 Km quadrados, o que dizem que é como se fosse uma Buenos Aires congelada. (foto 7)

Foto 7 - Perito Moreno - Parque Nacional de El Calafate


Consegue se chegar muito perto dele, existem passarelas que dão acesso a várias partes, pode-se tirar foto mais alto, mais baixo, mais perto e a opção do passeio de barco que te leva cara a cara com esse gigante gelado.

De Puerto Natales seguimos a uma cidade que não estava no roteiro, mas muitas pessoas disseram para visitarmos: El Chalten. Essa é a cidade mais nova da Argentina, tem 28 anos e só foi fundada porque o Chile quase a tomou. Nela, existe o Monte Fitz Roy (foto 8), lindo, enorme e ideal para os escaladores de plantão. Aliás, nessa cidade, antro de mochileiros, não se vê táxis ou transporte urbano, ela é muito pequena, parece uma cidade cenográfica e muito lindinha. Vimos várias pessoas viajando de bicicleta e outras pegando carona na rodovia e as pessoas prontas para o trekking mesmo. Muito europeu por toda a região. Nessa cidade também é possível conhecer o Lago a uns 30 km da cidade.

Foto 8 - Monte Fitz Roy em El Chalten



Bem, daqui, começamos a fazer o trajeto de volta. Íamos até Bariloche, mas falaram que a estrada até lá não é boa, por ter partes de rípio. Como estávamos a três semanas viajando praticamente, deixamos para outra oportunidade. Voltamos seguindo para Rio Gallegos e subindo o mapa pelas cidades que fomos (Puerto Madryn, Bahia Blanca... até chegarmos no Uruguai, onde passamos alguns dias em Rivera fazendo compras rsrs).

Bem dicas finais. Vinho na argentina é muito barato, e o melhor é comprá-los não e casas especializadas e nem em bodegas, mas em supermercado. Vale muito a pena! Aquele vinho que vc vê por 80 reais no Angeloni, no mercado da Argentina vc paga 25 reais. Imagina se não trouxemos vários. Comida na Argentina o clássimo, bife de chorizo, papa frita e e ensalada rsrs  a carne de lá é fantástica. No Chile não, carme no Chile paga-se caro e vem um bifezinho.

A gente vê pelo caminho muitas camionetes escrito "expedição patagônia", todo mundo equipado, parece que está indo a Marte. Não tem mistério, fomos nós dois e um GPS e com muita vontade de conhecer tudo.

Como o IOF esta altíssimo levamos mais dinheiro em espécie, e quando precisávamos sacar na Argentina os caixas eletrônicos liberavam uma quantidade limite de dinheiro 1700 pesos por dia. Cartão de crédito na argentina é um saco, nunca passa em nada! É uma dificuldade absurda! No Chile passa que é uma beleza, transação na hora, na Argentina parece até que forçam para que vc pague com dinheiro ou "efetivo" como eles chamam.

No mais, a viagem é linda e recomendo muito! Eu não imaginava que existiam tantas belezas por aqueles lados. Foram 3 semanas de viagem e ao final, 11.900 km rodados. Valeu cada quilômetro.



Show né? Dá vontade de pegar o carro, abastecer e pegar a estrada agora! 

Grande abraço,

Simone Malagoli


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Por trás dos muros de Monteriggione



A região da Toscana, na Itália, foi um dos lugares mais lindos e encantadores que eu já conheci. Bem, a viagem para a Itália foi uma das melhores que já fiz. Sempre foi meu sonho. Já era apaixonada antes de conhecer. E sou muito mais agora.
Atravessei metade do país de carro, dirigindo por suas ruas e conhecendo vários lugares. Recomendo muito fazer esse passeio de carro, assim você aproveita muito mais a viagem e pode decidir onde e quando vai parar, o que vai fazer e pode acontecer o que aconteceu comigo. Eu e minha amiga havíamos feito um roteiro, com hotéis reservados em algumas cidades e no meio do caminho encontramos algumas surpresas. Agradáveis surpresas. Saímos de Roma rumo a Siena e, em uma curva qualquer, avistei lá no alto uma construção toda de pedra, parecia um castelo medieval, algo que me deixou muito curiosa. Pesquisei (santo google rs) e descobri que se tratava de uma pequena cidade chamada MONTERIGGIONI. Foi construída no início do Sec. XIII e foi transformada em um posto militar para defender as fronteiras do norte de Siena contra os invasores florentinos.
Naquela noite seguimos o nosso roteiro e fomos para Siena, mas no outro dia acionei o GPS e fomos à busca dessa cidadezinha. O caminho que nos cercou foi esse... 








E enfim chegamos ao destino. Uma preciosidade medieval no coração da Toscana. A cidade é realmente pequenina. Você precisa de pouco tempo para conhecer a cidade inteira. Mas o que tem por trás das  muralhas é encantador e vale a pena. Se você passar por essa região, conheça essa belezinha. Vá lá, tome um sorvete, sente-se em uma mesa de um dos poucos restaurantes e saboreie a culinária local, visite as lojinhas de artesanato, aproveite para agradecer na igrejinha. Estou me contendo para não escrever tudo no diminutivo, mas dá vontade rsrs.




















Fofo demais né?
Fica a dica para a próxima viagem :D

Beijos,

Simone Malagoli